domingo, 10 de maio de 2009

Monumento Nacional aos Mortos da II Guerra Mundial


O Monumento Nacional aos Mortos da II Guerra Mundial foi idealizado pelo Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, inesquecível Comandante da Força Expedicionária Brasileira. Graças a seu denodado esforço e dedicação, seu sonho de trazer de volta à Pátria os heróis imolados nos Campos de Batalha da Itália transformou-se em magnífica realidade.
O Monumento teve sua construção iniciada a 24 de junho de 1957 e, embora inaugurado a 07 de abril do mesmo ano, a sua obra só foi concluída em 24 de junho de 1960. Em 20 de junho de 1960, partiu para Pistóia, na Itália, uma Comissão com a incumbência de proceder à exumação dos 462 corpos existentes no Cemitério Brasileiro ali localizado e prepará-los para o translado para o Brasil.
A Comissão de Transladação, presidida pelo Marechal Oswaldo Cordeiro de Faria, que integrou a FEB como Comandante da Artilharia Divisionária, chegou ao Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1960, trazendo os corpos dos brasileiros falecidos, em caixas de zinco individuais, encerradas em urnas de madeira.

Uma semana depois, em emocionante solenidade, as urnas foram levadas para o Monumento e colocadas nos respectivos jazigos do Mausoléu. Uma das urnas de mortos não identificados passou a simbolizar o "Soldado Desconhecido" e foi entregue pelo Ex-Comandante da FEB, Marechal Mascarenhas de Moraes, ao Presidente da República, Dr. Juscelino Kubitschek, que a depositou na base do Pórtico Monumental, onde se encontra até hoje.O Projeto, de autoria dos arquitetos Hélio Ribas Marinho e Marcos Konder Netto, foi concebido com a preocupação dominante de dar ao Monumento Nacional a integração necessária ao belíssimo cenário natural em que se encontra e torná-lo participante da composição urbanístico-arquitetônica planejada para o local.

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